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O Chá Cultural chegou à sua última edição de 2024 com uma calorosa confraternização no Consulado Geral do Japão no Rio de Janeiro. Organizada pela Academia Nipo-Brasileira de História e Cultura, o evento contou com a presença de duas convidadas ilustres: a escritora Carolina Cequini e a professora Rachel Antônio Soares, do departamento de Letras da UFRJ.

Na primeira parte do encontro, após as costumeiras apresentações pelo diretor cultural Bruno Silvestre com o diretor artístico David Leal, Carolina Cequine apresentou às pessoas que compareceram ao Chá Cultural seu livro inédito, intitulado “Uma Maldição para os Ímpios“. O livro de ficção fantástica é inspirado nas paixões de infância da autora, que inclui, entre outras referências, as obras da mangaka Rumiko Takahashi, mestra da comédia romântica em obras como Urusei Yatsura, Ranma 1/2, Maison Ikkoku e aventuras de época como Inuyasha e Mao. Cequine também fez uma apresentação detalhada dos designs dos personagens de seu livro, com detalhes de roupas, acessórios e até mesmo de cenários, declarando sua esperança de um dia poder criar uma animação em cima desta. A animação foi o motivo da autora se mudar para os Estados Unidos em 2015, para estudar mais sobre. Desde então, mora no país com o marido e a filha, mas fez esta breve viagem de volta para o Rio de Janeiro para realizar o lançamento de seu livro na Livraria Leitura. O evento acontecerá na Rua do Ouvidor no próximo sábado, dia 7 de dezembro.

Na segunda parte do Chá Cultural, o evento contou com o rico depoimento da professora Rachel Antônio Soares, da Federal do Rio de Janeiro. Seu currículo, extensíssimo, contempla uma vida acadêmica nascida e criada na UFRJ. Doutora, é professora substituta do Departamento de Letras Orientais e Eslavas, coordena o Curso de Japonês do CLAC (Curso de Línguas Aberto à Comunidade), participou de programas de especialização no exterior e dirige um projeto próprio de ensino de língua japonesa, o Nihongo UP. Os detalhes do depoimento da professora incluíram suas idas ao Japão, as origens de seu interesse pela língua e os desafios no início de seu projeto durante a pandemia.

Na reta final do encontro, Mateus Nascimento, da Academia Nipo-Brasileira de Literatura Japonesa trouxe uma apresentação do Núcleo de Haikai. Apresentando o conceito deste terceto e sua estrutura, este convidou os participantes do Núcleo presentes no Chá Cultural para um breve recitar de suas composições. Foram à frente James Padro e Janaína Lima, integrantes de longa data, bem como Samuel, Samuel Porfírio, e João Gomes. Encerrando o encontro, Erick Ciqueira, da Academia de História e Cultura, apresentou-se com uma canção acústica em homenagem ao cantor e compositor Atsushi Sakurai, que falecera repentinamente em 2024.

Com a fala de volta para os diretores David Leal e Bruno Silvestre, foram proferidas palavras finais de agradecimento pela presença no Chá Cultural, com votos de continuação para o ano vindouro de 2025. O evento contou com a presença honrosa da Vice-Cônsul Etsuko Sato, que expressou sua alegria pela iniciativa cultural no Consulado!

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